“Há mais coisas no Céu e na Terra do que sonha a tua filosofia” - Shakespeare. Matthieu Ricard, um dos autores do livro O BUDISMO E A NATUREZA DA MENTE, foi considerado a pessoa mais feliz do mundo. Com 63 anos, este antigo biólogo molecular decidiu há 30 anos abandonar a sua vida de investigador e seguir a religião budista, tornando-se mais tarde assessor do Dalai Lama, o líder espiritual dos budistas tibetanos. Antes de optar pelos Himalaias, o monge fizera um doutoramento em genética molecular e trabalhara ao lado do Prémio Nobel da Medicina (em 1965), François Jacob. Foi nessa altura que escolheu a religião, após ter lido textos budistas que o impressionaram. ESSA FELICIDADE QUE SUPOMOS, árvore milagrosa que sonhamos, toda arreada de dourados pomos, existe, sim: mas nós não a alcançamos porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.” Os versos do soneto Velho tema, de Vicente de Carvalho (poeta brasileiro, 1866-1924). Na busca da felicidade, geralmente olhamos para fora, procuramos elementos externos e queremos possuir bens materiais. Quando as coisas vão mal, queremos corrigir externamente. Mas o controle que temos dos elementos exteriores é limitado e geralmente ilusório", afirma. "Apenas uma porção pequena da felicidade, digamos entre 10% e 15%, relaciona-se com condições externas. Certamente, é mais difícil ser feliz se não ultrapassamos o estado de miséria. Uma boa educação, ter acesso à informação ou viajar ajudam. A genética também entra nessa equação: cerca de 25% de nosso potencial parece ser determinado por nossos genes. Mas tudo isso não é o suficiente para um indivíduo alcançar a felicidade. Os restantes 60% ou mais dependem de nosso estado mental. É a mente que traduz as condições externas em felicidade ou em sofrimento.
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“Há mais coisas no Céu e na Terra do que sonha a tua filosofia” - Shakespeare.
Matthieu Ricard, um dos autores do livro O BUDISMO E A NATUREZA DA MENTE, foi considerado a pessoa mais feliz do mundo.
Com 63 anos, este antigo biólogo molecular decidiu há 30 anos abandonar a sua vida de investigador e seguir a religião budista, tornando-se mais tarde assessor do Dalai Lama, o líder espiritual dos budistas tibetanos. Antes de optar pelos Himalaias, o monge fizera um doutoramento em genética molecular e trabalhara ao lado do Prémio Nobel da Medicina (em 1965), François Jacob. Foi nessa altura que escolheu a religião, após ter lido textos budistas que o impressionaram.
ESSA FELICIDADE QUE SUPOMOS, árvore milagrosa que sonhamos, toda arreada de dourados pomos, existe, sim: mas nós não a alcançamos porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.” Os versos do soneto Velho tema, de Vicente de Carvalho (poeta brasileiro, 1866-1924).
Na busca da felicidade, geralmente olhamos para fora, procuramos elementos externos e queremos possuir bens materiais. Quando as coisas vão mal, queremos corrigir externamente. Mas o controle que temos dos elementos exteriores é limitado e geralmente ilusório", afirma. "Apenas uma porção pequena da felicidade, digamos entre 10% e 15%, relaciona-se com condições externas. Certamente, é mais difícil ser feliz se não ultrapassamos o estado de miséria. Uma boa educação, ter acesso à informação ou viajar ajudam. A genética também entra nessa equação: cerca de 25% de nosso potencial parece ser determinado por nossos genes. Mas tudo isso não é o suficiente para um indivíduo alcançar a felicidade. Os restantes 60% ou mais dependem de nosso estado mental. É a mente que traduz as condições externas em felicidade ou em sofrimento.
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